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Mostrando postagens de janeiro, 2013

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Lisi Prestes

Primevera

De longe avisto Ipês coloridos cobrindo as copas de árvore em flor trás consigo a primavera um cheiro doce de amor Lembranças de ontem e hoje renascem dentro de mim saudades do que nunca veio saudades de amor sem fim Primavera de vento norte coisa linda do pago sul vento norte e mate amargo regado num céu azul Pelo pasto o potro relincha e vacas com cria ao pé meu Rio Grande, vista linda com povo de amor e fé Os campos verdes de esperança brilham Beijados pelo sol de um campo vasto Primavera da saudade eterna dos versos que hoje eu faço. set 2006

Lua Serena

Alva e resplandecente, és tu lua de verão Brilhas a mim com as estrelas De longe avisto teu clarão Vento morno no meu rosto balança meus longos cabelos Quero andar baixo tua tua luz no brilho do teu apelo Lua linda, lua serena quem em ti pôs os pés no céu lua cheia da noite quente no teu brilho não há labéu. Inspiração da jovem poeta escrevendo à luz da lua poderias ser muito mais vista se não fosse a luz da rua. fev 2006

Céu de Vinho

N'aurora que pinta o céu de vinho o vento minuano entremeia meus cabelos longos e negros como a noite escura como se fosse o céu, de nova a lua Vagueio por ruas distantes das vistas conhecidas de meu pago, à andar despacio  Pensamentos ao longe, trazendo à memória tristes dias  de glória que trago Ando por aí sem me dar conta que a vida me sobra a cada dia que as coisas que eu tenho são poucas são minhas e de mais ninguém pois cada palavra que trago são rastros de esperança pra alguém Se eu não tenho mais esperança se meus sonhos são como criança que o realmente importa afinal? Ao andar pelas ruas , com minh'alma nua me resta o consolo, do clarão matinal.

Minha alma em verso

Dentro de mim há um grito Profundo e verdadeiro De uma alma cheia de vida Sorrisos e passos ligeiros Uma alma apaixonada por palavras perdidas no ar De uma voz muda que ecoa Em meus pensamentos a trilhar De onde vens, oh voz misteriosa Que mexes com meu profundo ilusório De toques, palavras e cheiros desejos de um sonho irrisório! Oh minh'alma, volte logo ao seu estado original assim, deturpas meu raciocínio e me deixas temperamental Enquanto voo no meu mundo indiscernível corro ao encontro e toco o ar devaneio que cresce e esmorece ilusões do verbo  APAIXONAR.