N'aurora que pinta o céu de vinho o vento minuano entremeia meus cabelos longos e negros como a noite escura como se fosse o céu, de nova a lua Vagueio por ruas distantes das vistas conhecidas de meu pago, à andar despacio Pensamentos ao longe, trazendo à memória tristes dias de glória que trago Ando por aí sem me dar conta que a vida me sobra a cada dia que as coisas que eu tenho são poucas são minhas e de mais ninguém pois cada palavra que trago são rastros de esperança pra alguém Se eu não tenho mais esperança se meus sonhos são como criança que o realmente importa afinal? Ao andar pelas ruas , com minh'alma nua me resta o consolo, do clarão matinal.